Dirceu e Marília, obra teatral de Afonso Arinos de Melo Franco.
Retratando a história de Tomás Antônio Gonzaga, (Dirceu) e
Maria Joaquina Dorotéia de Seixas (Marília). Ele um dos inconfidentes,
Ela uma moça da aristocracia ouro-pretana. Um quarentão apaixonado
por uma adolescente, personagens de um romance que nunca se
consumou efetivamente.
Tomás Gonzaga fora denunciado à coroa portuguesa por conspiração
contra a coroa, é preso e exilado em Moçambique de onde dedica
seus dias no cárcere à produção do vasto poema Marília de Dirceu,
Dirceu e Marília (Drama lírico em três atos), Afonso Arinos de M. Franco, Martins 1942. Nº.4 de 40 exemplares. Ilustração de Luiz Jardim e E. Bianco. Edição artesanal em vergê. Encadernação em pleno marroquim oliva, com detalhes em vacunos impressos e craquelado.
2 comentários:
Marco
Excelente trabalho de encadernação, mas o que me chamou mais a atenção foi o grande qualidade dos detalhes, em vacunos impressos e craquelado, pela sua delicadeza de pormenor e estética.
Creio que este requinte só é possível em quem tem “alma de poeta”!
Parabéns.
Abraço
Fico a imaginar o duo do belo:
a prosa de lira quase cantante revestida por sua arte, que iguala-se à beleza de um casulo tão artísticamente revestida pela mãe natureza...
Não é em vão a história registrar esse livro como o livro de cabeceira do ilustre "João de Deus".
É adorável ver "meus leitores" embevecidos por uma obra do século XVIII e, mais ainda, vislumbrar a beleza clássica do "marroquim oliva" sincronizando-se com a beleza ímpar dessa história de amor em versos tão comoventes!
Parabéns!
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